Em entrevista ao diário “The I”, o nadador disse que alguns competidores chegaram até mesmo a encontrar vermes nos peixes, além das longas filas e da falta de proteínas suficientes.
“O serviço não é bom o suficiente para o nível no qual os atletas devem performar. Precisamos dar o nosso melhor. Em Tóquio, a comida era incrível. No Rio, era incrível. Mas desta vez? Não há opções de proteínas suficientes, há longas filas, temos que esperar 30 minutos por comida”.
“Eu gosto de peixe, e as pessoas estão achando vermes no peixe. Não é bom o suficiente. A narrativa da sustentabilidade foi empurrada para os atletas. Eu quero carne, eu preciso de carne para performar, e é isso que eu como em casa. Por que eu deveria mudar?”, finalizou.
A organização das Olimpíadas de Paris deixou claro que tentaria reduzir pela metade os níveis de carbono e que a competição teria foco na “responsabilidade econômica, social e ambiental”.
Por conta disso, cerca de 60% das refeições oferecidas nos Jogos seriam oferecidas sem carne, além de um terço ser baseada somente em vegetais. Ao “The I”, a organização das Olimpíadas disse que ouviu os atletas e que aumentou a oferta dos produtos que foram pedidos nos últimos dias.
Medalhista de prata em Paris, Adam soma outras duas medalhas de ouro nos 100m peito, conquistadas no Rio de Janeiro, em 2016, e em Tóquio, em 2020, além de uma no revezamento 4x100 medley misto, também no Japão.